“Do que vivi hoje, o que me trouxe mais vida?
Quem me fez sorrir e quem sorriu comigo?
Quais palavras foram dirigidas pelo amor?
Quantos olhares troquei enquanto sentia a esperança unir a humanidade?
Quem deixou o dia mais leve, ou quem levou o dia de mim?
Não estou buscando respostas sobre coisas ocultas no mistério insondável.
Quero apenas refletir sobre o passo dado. O diálogo de minutos atrás. A paisagem do lado de fora do trem. A comida que me alimentou. O “olá” apressado e o “até logo” descomprometido. A voz no livro sagrado.
Estou encarando o óbvio com curiosidade e respeito.
Enquanto ouço canções, ouço um silêncio na sala da alma, um “nada” cheio de significado.
O hoje é tudo o que temos e o que fazemos com ele marca o ontem e afeta o amanhã.”