O poema subjaz.
Insiste sem existir
escapa durante a captura
vive do seu morrer.
O poema lateja.
É limbo, é limo,
imperfeição enfrentada,
pecado original.
O poema viceja no oculto
engendra-se em diluição
desfaz-se ao apetecer.
O poema poreja flor e adaga
e assassina o íncubo sentido.
Existe para não ser.
Artur da Távola
O poema penetra na alma.Parabéns.
ResponderExcluirAdorei teu blog!!
ResponderExcluirMe chamou a atenção seu nome...nome de artista..rsrs
mistura de Manoel de Barros com Romero Britto..dois queridos meus..
Esse poema de Artur da Távola é um dos meus preferidos! tanta alma ele põe qdo escreve!
Um beijo, Manoel!