25 de out. de 2010

O amor sobre o luar

Fomos felizes.
Okey, não por muito tempo. Mas fomos.
Quando você embora e disse que não me amava mais, senti que você nunca amou, pois não se amava e deixa de amar por um motivo tão fútil.
Enganei-me, iludi-me. Fui um tremendo babaca. Fez-me acreditar por pouco tempo que o amor podia ser real. Hoje sofro por descobrir que tudo era utópico. E que eu fui um estúpido por nunca ter percebido o sonho que estava vivendo. Acordei tarde. Mas a tempo de aprender com erros e sofrimentos.
Eu sinto sua falta. Não minto. Mas sei que não podíamos ficar juntos. Pois só haveria sofrimento. Espero que seja feliz por nós dois, pois serei amargurado com essa dor até meu último dia de respiração.
As vezes quando perco a atenção em algo acabo voltando a pensar em você, no seu cheiro, carinho, abraço, Ai afundo na lembraça dos dias felizes que vivemos. Como aqueles dias na sacada sua casa, conversando loucuras, lembrando certos momentos, apreciando a lua e as estrelas. Lua que viveu conosco tudo que passamos. Ninguém mais que ela para saber o quanto maduro foi nosso amor, ao menos o meu amor.
Acabou, não terá volta provavelmente, a inocência acabou, estamos na pura e cruel realidade. Amanhã será sempre um novo dia. Onde eu poderei mudar tudo. Sei que obviamente não conseguirei, mas tentarei.
Não me diga o que fazer, nem o que dizer, vou procurar o melhor pra mim, até os dias chegarem ao fim. Esse é o meu adeus. E fico aqui observando a lua, vendo um casal apaixonado que poderia... mas não somos nós.

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